domingo, 30 de agosto de 2009

IRONMAN TRIATHLON: Pilates: treinamento para triatletas

IRONMAN TRIATHLON: Pilates: treinamento para triatletas

Pilates: treinamento para triatletas

Muitos técnicos vem acrescentando o Pilates na rotina de treinos de seus atletas, das mais variadas modalidades e agora vem ganhando mais adeptos no circuito de triatletismo, onde aumenta a performance atlética, melhora a técnica e previne lesões.

Um dos benefícios do Pilates é reeducar o corpo para usar os músculos de forma mais eficiente e assim poupar energia.

Triatletas treinam muitas horas por semana, para cada modalidade: correr, nadar e pedalar. Se não usarem os músculos adequadamente, uma pequena fadiga inicial pode se transformar em algo maior.

Wes Hobson, ex-triatleta profissional e agora treinador, relata uma série de vantagens da utilização do Pilates, devido ao trabalho de fortalecimento do core. “Para muitos triatletas, a melhora do desempenho de corrida é uma questão de trabalho de fortalecimento do core, núcleo de estabilização”, diz ele. E acrescenta: “Eu sempre experimento e incorporo o Pilates nesse tipo de treinamento. Eu faço sessões privadas, duas vezes por semana e vejo enormes benefícios para este tipo de formação”.

Outros triatletas do circuito internacional, como Emma Snowsill, Matt Reed, Chris Legh, Craig Alexander e Amanda Lovato, são fãs do Pilates nesse treinamento, creditando ao método, a melhora da flexibilidade e consequente desempenho. Craig Alexander salienta a melhora impressionante na postura durante as provas, como benefício do Pilates: “Se você olhar para os atletas que lideram a corrida, eles são os poucos cuja postura não é de sofrimento até o final da corrida, pois têm força suficiente no core para sustentar seu organismo, mesmo em um completo estado de fadiga”.

Você não precisa ser um triatleta profissional para incorporar o Pilates em sua rotina. Seja qual for o seu ritmo por milha ou por cem na piscina, os benefícios do Pilates são infalíveis.

Mais força através do trabalho de estabilização do core: Uma das áreas mais esquecidas no treinamento de triatletas e que com o pilates ganha atenção especial é o núcleo, o core. Existem várias camadas de músculos abdominais, os quais são alvos dos exercícios de Pilates. Os músculos abdominais “retos” tem papel primordial na flexão da coluna. A próxima camada, os abdominais obliques, ajudam a rotacionar a coluna e na estabilização espinhal. A mais importante, a camada mais profunda, pertencem aos abdominais tranversos, que ajudam a sustentar a coluna vertebral e a pelve. Eles envolvem seu tronco como um espartilho e trabalham em conjunto com os músculos de seu assoalho pélvico para fornecer estabilidade à pelve e à coluna vertebral. Os exercícios de Pilates estão focados no fortalecimento de todas essas camadas, no intuito de dar maior força global através do seu núcleo.

Os músculos das nádegas são também muito importante na estabilização da pelve, especialmente para a corrida e a bicicleta. Existem vários músculos nas nádegas, com papéis diferentes. Os músculos maiores são os músculos máximos, responsáveis pela propulsão em marcha e na bicicleta. O músculo médio trabalhar para estabilizar a pelve e as pernas enquanto corremos e pedalamos.

Usando o corpo inteiro, o núcleo gera a força principal desde a arrancada da corrida, o impulso nos pedais até o movimento de “puxar a água”. Grande parte da energia do corpo para tanto, provém desta área. Ao transferir essa energia do núcleo para as extremidades, o atleta ganha mais força ao longo do curso. Muitos dos problemas da técnica de triatletismo podem ser melhoradas através do desenvolvimento mais uniforme do corpo, através da prática do Pilates. Por exemplo:

1) Ciclismo:
Movimento / balançar da pélvis na posição sentada
Rotação dos joelhos
Aumento da circulação através da parte superior do corpo
Correção da postura do pescoço

2) Corrida:
Movimentação dos pés e joelhos
Fortalecimento dos quadris contra queda e torção
Aumento da circulação na parte inferior das costas
Melhora o alongamento do tronco e consequente postura

3) Natação:
Sustentação das pernas
Fortalecimento lombar
Maior alongamento de braços e peitorais

No conjunto, a prática do Pilates proporciona: maior flexibilidade, amplitude de movimento e prevenção de lesões.

Ainda esta semana, traremos mais sobre Pilates no treinamento de triatletas. Aguarde!

fonte: http://www.fitnessdivablog.com

escrito por admin
70.3 Penha-Sc


Os brasileiros dominaram a quarta edição do Ironman Brasil 70.3, realizado neste sábado (29) pela segunda vez em Penha, litoral de Santa Catarina. O goiano Santiago Alves Ascenço foi o primeiro na categoria masculina, cruzando a linha de chegada, em frente ao Parque Beto Carrero World, com o tempo de 3h47min09seg, após 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida. No feminino, a vitória foi da paulista Vanessa Gianinni com o tempo de 4:29:35. Ao todo, a competição reuniu cerca de 500 triatletas de nove países e foi seletiva para o Mundial de Clearwater, na Flórida, em novembro.

"A corrida foi disputadíssima e com alto nível técnico. O nível geral estava elevado, foi uma prova excelente”, comentou o campeão Santiago. Ele passou as últimas dez semanas treinando exclusivamente para a competição em Santa Catarina. "Forcei os treinos para estar nas primeiras posições, mas esperava chegar entre os cinco primeiros”, contou. Ele só teve certeza que a vitória era sua quando fez a segunda transição, largando a bike para a etapa de 21 quilômetros de corrida. "Aí senti que poderia ganhar”, revelou.



O segundo e terceiro lugares foram de atletas que treinam em Santa Catarina: Igor Amorelli e Fábio Carvalho. "O clima da prova ajudou, estava excelente e na bike consegui ganhar posições e garantir a segunda posição, disse. Fábio também gostou do nível da prova. "A disputa na natação estava fortíssima e no ciclismo, quando vi que o batalhão da frente estava embolando, percebi que dava para lugar pelos primeiros lugares”, declarou o atleta. O argentino Oscar Galindez, vencedor da estreia do Ironman Brasil 70.3 em Penha, no ano passado, não conseguiu repetir a dose. Ficou em quarto nesta edição.

No feminino, a disputa foi palmo-a-palmo entre a norte-americana Heather Gollnick e as brasileiras Carla Moreno e Vanessa Gianinni. Carla desistiu da prova depois de ter furado o pneu de sua bike. Vanessa e Heather seguiram na disputa com a americana liderando na maior parte do percurso. "Nos dois quilômetros finais senti que dava para vencer, foi para cima da Heather e passei”, lembrou a atleta. Ela venceu a prova mesmo sendo penalizada em cinco minutos pela organização. "Quando vi que fui penalizada usei o tempo parada para descansar e ir com tudo no ciclismo”, confessou.

Para Carlos Galvão, diretor geral do evento, o nível da prova evidencia que o Ironman Brasil 70.3 já está consolidado no calendário do esporte brasileiro. "Tivemos a participação de atletas muito fortes”,disse. O evento também foi um sucesso de público. A organização estima que 5 mil pessoas assistiram às provas de natação (1,9 km), ciclismo (90 km) e corrida (21 km). O bom tempo e o clima ameno ajudaram a lotar as arquibancadas na entrada do Beto Carrero.

Diversas autoridades prestigiaram o evento. O secretário Estadual de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina, Gilmar Knaesel, representando o governador, o prefeito de Penha, Evandro Eredes dos Navegantes, o diretor comercial do Parque Beto Carrero Alex Reiter, a secretária de Turismo do município Larrisa Andrade e o presidente do Conselho Deliberativo do Parque Aristides Niehues foram algumas das autoridades que compareceram ao evento.

Classificação Final

Masculino

1) Santiago Alves Ascenço (Brasil), 03:47:09
2) Igor Amorelli (Brasil), 03:52:21
3) Fábio Carvalho (Brasil), 03:54:00
5) Oscar Galindez (Argentina), 03:54:58
6) Reinaldo Colucci (Brasil), 03:57:42

Feminino

1) Vanessa Gianinni (Brasil), 04:29:35
2) Heather Gollnick (EUA), 04:30:58
3) Pamela Tastets (Chile), 04:36:58
4) Susana Festner dos Santos (Brasil), 04:44:15
5) Fernanda Garcia (Brasil), 04:45:19

O Ironman Brasil 70.3 foi uma realização da Latin Sports, com co-patrocínio de Avon e Saucony e apoio de Oi, Parque Beto Carrero, Parati, Gatorade, Fetrisc, Nutrella, Casan, Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, com o Fundesporte, Prefeitura de Penha e Associação Brasileira de Esportes Endurance.

Mais informações no site www.meioironmanbrasil.com.br

sábado, 29 de agosto de 2009

a “família” TR3S MEIOS vai aumentando… Temos agora uma nova colaboradora que vai trazer a partir de hoje, artigos sobre fisioterapia. Thais Vidal Moura é fiosioterapeuta, moradora da capital brasileira do Triathlon, em Santos – SP onde faz atendimento, inclusive domiciliar. Além disso, Thais mantém um blog sobre o assunto que traz textos sobre esta área, sempre de maneira bem didática e objetiva. Vale a pena não só uma visita, mas consultas contantes. E de novo eu falando demais… acho que as palavavras a partir de agora devem ser dela. Bem vinda à familia TR3S MEIOS…

Todo esporte ou atividade física, quando realizados de maneira incorreta tendem a ocasionar lesões osteomusculares ou ligamentares no indivíduo que as realiza. Quanto maior a resistência dessa atividade e quanto menor for o condicionamento físico, maior a probabilidade dessas lesões virem a ocorrer.
No triathlon, apesar do condicionamento dos atletas ser, no geral, muito bom, as lesões ocorrem em grande incidência, provavelmente por ser uma atividade esportiva, onde os atletas participam de três provas seqüenciais e ininterruptas, forçando dessa forma sua estrutura física.
Toda modalidade de endurance (resistência), traz muitos benefícios para a saúde, como por exemplo a melhora da capacidade respiratória, o aumento da capacidade aeróbica, aumento da força e da resistência muscular. Porém ao mesmo tempo em que melhora os sistemas cardiorrespiratório e muscular, também podem trazer malefícios, como na estrutura muscular dos membros inferiores, pois estes músculos são exigidos ao máximo nas atividades que compõe o triathlon. No ciclismo e na corrida, os membros inferiores são submetidos a um grande esforço, podendo dessa forma, apresentar perda da força, fadiga e câimbra. Toda essa sobrecarga ocasiona as lesões osteomusculares.

As lesões mais freqüentes no triathlon são divididas em suas próprias modalidades:
- Natação: o ombro é o principal local acometido nesse tipo de atividade, comumente são atingidos os tendões do supraespinhoso e o bíceps braquial;
- Ciclismo: o joelho e a coluna são as áreas que mais sofrem lesões no ciclismo, as principais são a Síndrome da Banda iliotibial e a dor anterior do joelho, há também a ocorrência de lombalgias e ciatalgias;
- Corrida: é na corrida que ocorre a grande maioria das lesões no triathlon. As mais comuns são a Sídrome Patelofemural, Síndrome de estresse tibial, distensão dos músculos adutores e isquiotibiais, entorse de tornozelo, Síndrome da banda iliotibial, tendinite de Aquiles e Patelar.
Prevenção:
Há muitas formas de se prevenir as lesões, e não é apenas um bom treinamento e muito alongamento que evitará sua ocorrência. Além do bom condicionamento do atleta, é muito importante a utilização de equipamentos adequados pelo mesmo, a fim de se evitar futuros problemas. Na corrida, deve-se fazer uso de um tênis adequado para seu peso corporal e pisada; no ciclismo deve-se estar atento a bicicleta ideal, com as medidas e regulagens individuais para cada atleta, a fim de manter uma postura correta, evitando dessa maneira dores e contraturas.
Fisioterapia:
A presença da FISIOTERAPIA no triathlon é de suma importância na recuperação e manutenção da integridade física do atleta. Os benefícios da fisioterapia para o atleta são diversos como a realização de massagem promovendo a diminuição da tensão muscular, estimulando seu relaxamento e ainda diminuindo o tempo de recuperação de uma estrutura que acabou de ser desgastada no treino, os alongamentos que tem o papel de promover alívio das câimbras e ainda a utilização da crioterapia.
Quando o atleta sofre alguma lesão, é necessário a parada nos treinos, e o começo de uma reabilitação rápida e eficaz, que apenas um fisioterapeuta capacitado pode realizar.

Fontes:
- ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO IRONMAN BRASIL | Revista Fisioterapia em Movimento;
- Reabilitação Física das Lesões Desportivas ( J.R Andrews e col.)

Dra. Thais Vidal Moura
thaisvidal@hotmail.com
Fone: (13) 7811-3431
ID: 96*47967
www.aprendendofisioterapiaonline.blogspot.com
Segue hoje mais um artigo da Dra. Thais Vidal, fisioterapeuta sobre as vantagens dos alongamentos nas atividades físicas.

O alongamento é uma técnica, onde se realiza um processo de aumento no comprimento das fibras musculares, desenvolvendo dessa maneira a flexibilidade articular, ou seja, quanto mais alongados os músculos, maior amplitude de movimento (ADM) teremos.
Diversos estudos comprovaram que 20 minutos (sendo 30 segundos para cada estrutura), de alongamento diário realizado apenas uma vez ao dia é suficiente para aumentar a ADM nos músculos que estão sendo alongados. Nunca devemos nos esquecer de respirar fundo nesse período, pois isso garantirá uma musculatura mais relaxada e mais fácil de ser alongada.
Mas além desse aumento de ADM, o alongamento proporciona muitos benefícios para o corpo humano, principalmente quando este é exposto a tensões geradas nos esportes de endurance, pois ele aumenta a segurança na realização dos exercícios, a coordenação motora e melhora os reflexos.
Os principais efeitos do alongamento são: redução das tensões dos músculos; relaxamento; deixam os movimentos mais soltos; previne lesões; facilita nas atividades de desgastes presentes no triathlon; desenvolve consciência corporal; eleva a temperatura no corpo, auxiliando assim no aquecimento; libera os movimentos bloqueados pelas tensões emocionais.
Os atletas devem incluir o alongamento de suas estruturas musculares, religiosamente em seus treinos, já que isso contribuirá essencialmente em seu condicionamento, o deixará mais leve nas atividades que realiza e até mesmo permitira movimentos mais ágeis.
Nas competições, o atleta deve realizar o aquecimento e depois o alongamento dando ênfase à musculatura que sofrerá mais desgaste na atividade a ser realizada. Após o término da competição deve-se alongar novamente os músculos, dando uma pausa de 15 minutos e iniciar o alongamento para colocar as fibras no lugar que foram encurtadas durante a atividade.
Fontes:
- Revista Brasileira de Fisioterapia
- Scielo

Dra. Thais Vidal Moura
thaisvidal@hotmail.com
Fone: (13) 7811-3431
ID: 96*47967

quinta-feira, 27 de agosto de 2009